O direito à prosperidade
por Plinio Oliveira
pliniooliveira@pliniooliveira.com.br
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Muito mais do que
uma sociedade tecnológica, a sociedade do século XXI continua sendo uma
sociedade de consumo.
Mas esse padrão comportamental em escala global é, sobretudo, reflexo dos valores que o mundo abraça. Vivemos, sem sombra de dúvida, num mundo materialista (embora 95% da população diga acreditar em Deus).
Numa análise acelerada do espiritualismo, que se antepõe ao materialismo, pode-se erroneamente concluir que os espiritualistas negam o dinheiro, dispensam a prosperidade e amam a pobreza.
A questão é mais profunda.
Por reconhecer que as coisas do mundo são efêmeras, passageiras, e que não trazem a felicidade que a propaganda promete - embora produzam conforto - os espiritualistas não fazem da prosperidade material uma prioridade.
Eis uma história que ilustra docemente essa maneira de pensar:
Um norte-americano, visitando o Egito, chegou à casa de um reconhecido sábio e se surpreendeu com a falta de mobília: apenas havia uma cama, um cabideiro, uma escrivaninha e uns poucos utensílios.
- Onde estão as suas coisas? Indagou o visitante.
- E onde estão as suas? Respondeu o sábio.
- Ah, sorriu o americano, é que eu estou de passagem.
- Eu também, concluiu o sábio.
Os bens materiais são voláteis, não nos pertencem, porque eles, como nós, também estão aqui de passagem. Eis a compreensão espiritualista.
Entretanto, isso não quer dizer que neguemos o progresso, o desenvolvimento econômico e a prosperidade. Muito pelo contrário, o resultado de uma vida plena também se reflete nas conquistas materiais.
Você tem, sim, o direito de prosperar, de ter um bom automóvel, se de fato precisar dele, de ter uma boa casa, uma boa escola para os filhos, dinheiro para o lazer e uma poupança para garantir as épocas difíceis – que sempre virão como também passarão.
É que, considerando o ponto de vista espiritual, acumular bens, especialmente em detrimento da paz e do amor, é, na verdade, acumular problemas.
Simplicidade, despojamento, vida sem ostentação, liberdade e generosidade, são coisas muito mais importantes para quem anseia pela construção de uma civilização fundamentada em valores espirituais. A riqueza da alma é, de fato, a única que nunca se perde, esgota ou termina.
Paz no coração, filho, não tem preço.
Pra terminar, lembro de Gandhi, em Londres, sorrindo diante da vitrine de uma joalheria. O lorde que o acompanhava perguntou-lhe se desejava alguma das jóias, com a qual sua majestade folgaria em presenteá-lo.
- Não, não, disse o Mahatma, apenas estou rindo das coisas que não preciso mais.
Prospere, sem medo de ser feliz, tendo sempre na lembrança que só somos verdadeiramente donos daquilo que soubermos compartilhar.
Mas esse padrão comportamental em escala global é, sobretudo, reflexo dos valores que o mundo abraça. Vivemos, sem sombra de dúvida, num mundo materialista (embora 95% da população diga acreditar em Deus).
Numa análise acelerada do espiritualismo, que se antepõe ao materialismo, pode-se erroneamente concluir que os espiritualistas negam o dinheiro, dispensam a prosperidade e amam a pobreza.
A questão é mais profunda.
Por reconhecer que as coisas do mundo são efêmeras, passageiras, e que não trazem a felicidade que a propaganda promete - embora produzam conforto - os espiritualistas não fazem da prosperidade material uma prioridade.
Eis uma história que ilustra docemente essa maneira de pensar:
Um norte-americano, visitando o Egito, chegou à casa de um reconhecido sábio e se surpreendeu com a falta de mobília: apenas havia uma cama, um cabideiro, uma escrivaninha e uns poucos utensílios.
- Onde estão as suas coisas? Indagou o visitante.
- E onde estão as suas? Respondeu o sábio.
- Ah, sorriu o americano, é que eu estou de passagem.
- Eu também, concluiu o sábio.
Os bens materiais são voláteis, não nos pertencem, porque eles, como nós, também estão aqui de passagem. Eis a compreensão espiritualista.
Entretanto, isso não quer dizer que neguemos o progresso, o desenvolvimento econômico e a prosperidade. Muito pelo contrário, o resultado de uma vida plena também se reflete nas conquistas materiais.
Você tem, sim, o direito de prosperar, de ter um bom automóvel, se de fato precisar dele, de ter uma boa casa, uma boa escola para os filhos, dinheiro para o lazer e uma poupança para garantir as épocas difíceis – que sempre virão como também passarão.
É que, considerando o ponto de vista espiritual, acumular bens, especialmente em detrimento da paz e do amor, é, na verdade, acumular problemas.
Simplicidade, despojamento, vida sem ostentação, liberdade e generosidade, são coisas muito mais importantes para quem anseia pela construção de uma civilização fundamentada em valores espirituais. A riqueza da alma é, de fato, a única que nunca se perde, esgota ou termina.
Paz no coração, filho, não tem preço.
Pra terminar, lembro de Gandhi, em Londres, sorrindo diante da vitrine de uma joalheria. O lorde que o acompanhava perguntou-lhe se desejava alguma das jóias, com a qual sua majestade folgaria em presenteá-lo.
- Não, não, disse o Mahatma, apenas estou rindo das coisas que não preciso mais.
Prospere, sem medo de ser feliz, tendo sempre na lembrança que só somos verdadeiramente donos daquilo que soubermos compartilhar.
Texto/mensagem de autoria de Plínio de Oliveira. Quem teve o
prazer de conhecê-lo, sabe o tanto que este espírito é iluminado e exemplo e
que pode falar com tamanha propriedade.
Lendo tal mensagem, me fez refletir ao modo de vida que a
atual sociedade nos impõe, na busca desenfreada de posse e a viver em função do
Ter, o que gera um ciclo vicioso de infelicidade perigosíssimo, ou seja, podendo
nos tornar seres frustrados e infelizes, com tamanha loucura desenfreada,
desmedida, completa inversão de valores, nos levando a acreditar que para
sermos aceitos pela mesma, precisamos TER e inconscientemente o Ter parece incutir
em nosso SER ,
nos tornando Reféns.
Acredito que quando conquistamos o que temos com nossos
esforços e dedicação, não há nada de errado em aproveitarmos o que tais
recursos nos proporcionam, o que vem a significar vitória em nossas vidas,
podendo proporcionar aos “nossos” aquilo que não tivemos, mas com o devido
cuidado para não criar uma identificação tão grande e entender que valorizar o
Ser não significa viver apenas com a roupa do corpo, e que morar numa boa casa,
andar em carros luxuosos ou trocar de celular a cada seis meses seja um pecado.
Tudo se é uma conquista e não é pecado algum ter o que queremos, mas não se
pode deixar de forma alguma isso afetar quem nós somos. E quando nós somos de
fato felizes, não importa o que temos, seremos felizes pelo simples fato de
sermos, sem precisar provar ou mostrar nada pra ninguém.
Como cita o autor: “Prospere, sem medo de
ser feliz, tendo sempre na lembrança que só somos verdadeiramente donos daquilo
que soubermos compartilhar.” E ainda que somos exemplos e nada melhor e gratificante
que deixarmos bons exemplos.
“A riqueza da alma é, de fato, a única
que nunca se perde, esgota ou termina.
Paz no coração, filho, não tem preço.”
Paz no coração, filho, não tem preço.”
Quer saber o tamanho da sua riqueza? Faça uma lista das
coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar."
Nem
precisa dizer mais nada!!!!!
Boa semana a todos.
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