"Ocupem-se bem de tudo aquilo que Deus lhe concedeu. Que a beleza do jardim alheio não lhe ofusque a disposição para plantar o seu." Pe. Fábio de Melo



"Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.Lembre-se da sabedoria da água :A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.Quando alguém o ofender ou frustrar, vc é a água e a pessoa que o feriu é o obstáculo!Contorne-o sem discutir.Aprenda a amar sem esperar muito dos outros " .

(Augusto Cury)



Procurarei editar reflexões e não verdades, pois a sabedoria começa na reflexão e a verdade está dentro de cada um de nós.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

E conhece seu coração!

DEUS habita dentro de você!

Deixe, então, que Sua bondade se manifeste através
de seus olhos, tornando-os brandos de compreensão,
quentes de compaixão, ternos pelo perdão constante a todos.
Que nenhum olhar de impaciência ou condenação tolde
a beleza de sua vida!
Que sua fisionomia irradie contentamento de felicidade,
de tal forma que todos os que se aproximem de você,
sejam contaminados por seu otimismo!

Fonte: DEUS Fortaleza do Meu Coração

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Não deixe de acreditar!!!

"Meu sorriso acendeu a tocha da esperança"

-No final, tudo dá certo!

Nosso Pai nos dá sempre o melhor para nós,
mesmo que esse melhor não seja o que planejamos.
Mãe Maior, sempre está onde eu vou e me deu aos olhos
da alma, um abraço materno inesquecível!
Sei, Mãe, que seu abraço tem um significado maior
em nossas vidas, fortalecendo laços e eternizando minha fé.

"Deus, descendo ao abismo interior, nós o conhecemos melhor!"
Pois quem sofre a dor, conhece o Pai de perto
e Ressuscita em glória e Paz!

((Mando Mago Poeta 14:52 29/10/2011))

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Amar é mudar de casa

Quantas vezes na sua vida você precisa bater na "porta da vida" de uma outra pessoa, para quem sabe você suportar o momento presente?


Alegrias e tristezas não foram feitas para serem vividas na solidão...

E então nós saímos da nossa casinha e vamos na busca de outra. Não porque a gente não gosta da nossa, é porque na verdade a nossa não nos dá tudo aquilo que a gente precisa naquele momento...

"Amar é mudar de casa", como sugere o poeta...

E na experiência de nós nos amarmos nós vamos descobrindo então o significado da misericórdia, quando você percebe que dentro de você existe uma disponibilidade de amar aquele que não merece ser amado...

E existe uma possibilidade de você se aproximar do sentimento de Jesus e sua capacidade de amar os que não mereciam amor, e de olhar os que não mereciam olhares, e de falar com aqueles que não mereciam palavras...

E você começa experimentar na sua carne, o quente da vida, o sabor, o calor, de tudo aquilo que verdadeiramente foi tocado pela misericórdia...

Cada vez que meu coração se fecha para não ser "casa do outro", ou cada vez que eu me recuso a não receber um "inquilino" que passa pela minha vida, seja através de um olhar, seja através de uma palavra, através de um abraço, um gesto carinhoso, eu me empobreço, porque a gente foi feito para ser "casa que abriga aquele que precisa...."
Pode ser que hoje você tenha uma pontinha de desolação no seu coração, pode ser que hoje você tenha uma sensação de inutilidade, porque pode ser que você hoje não tenha se exercitado nesta possibilidade de "ser casa para aquele que não tem, de ser amor para aquele que não é amado, de ser olhar para aquele que não é olhado, de ser ouvido para aquele que não pode ser ouvido e quem sabe, ser um aconchego para aquele que está no desalento, no desalento da vida, na solidão mais doída que hoje dói no mundo, aí em alguns lugares..."

Há tanta solidão nesse mundo, há tanta gente sem casa. Não apenas a casa material, mas há muita gente que hoje está alojado em grandes mansões, mas não tem uma "casa humana" para chegar....

Peço a Deus que a gente construa casas de pedra sim, casas de afeto, casas que possam ser referência para os nossos vizinhos...

"Ali existe um coração que quando eu preciso eu encontro, eu encontro o abrigo necessário..."

E então poderemos dizer bíblicamente:
“Ele está no meio de nós! O ressuscitado passa pela nossa vida, acontece em nós, é afeto através dos nossos afetos, é braço através dos nossos braços, é ternura na nossa ternura..."
( Padre Fábio de Melo - Transcrição: Cylene França )

Sou verdadeiramente apaixonada pelos textos e pensamentos do Pe. Fábio

É de tirar o chapéu pra ela!!!!

Nossa liberdade é parcial, todos sabem. Não me refiro ao país, e sim à nossa liberdade individual, minha e sua. Sempre que toco nesse assunto me vem à cabeça aquela frase que citei outras vezes: 'O máximo de liberdade que podemos almejar é escolher a prisão em que queremos viver.' É isso aí. E quais são essas prisões? Pode ser um casamento, ou, ao contrário, um compromisso com a solidão. Pode ser um emprego ou uma cidade que não conseguimos abandonar. Pode ser a maternidade. Pode ser a política. Pode ser o apego ao poder. Enfim, todas as nossas escolhas, incluindo as felizes, implicam algum confinamento, em alguma imobilidade, e não há nada de errado com isso, simplesmente assim é a vida, feita de opções que nos definem e nos enraizam.


Mas às vezes exageramos. Costumamos nos acorrentar também a algumas certezas e pensamentos como forma de dizer ao mundo quem somos. É como se redigíssemos uma constituição própria, para através dela apresentar à sociedade nossos alicerces: sou contra o voto obrigatório, sou a favor da descriminação das drogas, sou contra a pena de morte, sou a favor do controle de natalidade, sou contra a proibição do aborto, sou a favor das pesquisas com célula-tronco. Esse é apenas um exemplo de identidade que forjamos ao longo da vida. Você deve ter a sua, eu tenho a minha.

Dá uma segurança danada saber exatamente o que queremos e o que não queremos, no que cremos e no que desacreditamos. Mas onde é que está escrito, de fato, que temos que pensar sempre a mesma coisa, reagir sempre da mesma forma?

Ao trocar de opinião ou de hábitos, infringimos nossas próprias regras e passamos adiante uma imagem incômoda: a de que não somos seres confiáveis. As pessoas à nossa volta já haviam aprendido tudo sobre nós, sabiam lidar como nossos humores e nossos revezes, estava tudo dentro do programa e, de repente, ao mudarmos de idéia ou fazermos algo que nunca havíamos feito, subvertemos a ordem natural das coisas.

Quando visito algumas escolas, encontro estudantes um pouco assustados com as escolhas que farão e que lhe parecem definitivas. Tento aliviá-los: pensem, repensem, mudem quantas vezes vocês quiserem, é permitido voltar atrás. Digo isso porque eu mesma já reprimi muito meus movimentos, minhas alternâncias, numa época em que eu achava que uma pessoa séria tinha que morrer com suas escolhas. Ainda há quem considere leviana a pessoa que se questiona e se contradiz, mas já bastam as prisões necessárias - para que cultivar as desnecessárias?

Optei pelas medidas provisórias. Por isso, todos os anos eu faço uns picotes na minha constituição imaginária e jogo os pedacinhos de papel pela janela: é assim que comemoro o Dia da Independência. Da minha.

Martha Medeiros