"Ocupem-se bem de tudo aquilo que Deus lhe concedeu. Que a beleza do jardim alheio não lhe ofusque a disposição para plantar o seu." Pe. Fábio de Melo



"Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.Lembre-se da sabedoria da água :A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.Quando alguém o ofender ou frustrar, vc é a água e a pessoa que o feriu é o obstáculo!Contorne-o sem discutir.Aprenda a amar sem esperar muito dos outros " .

(Augusto Cury)



Procurarei editar reflexões e não verdades, pois a sabedoria começa na reflexão e a verdade está dentro de cada um de nós.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O direito à prosperidade


O direito à prosperidade
        Muito mais do que uma sociedade tecnológica, a sociedade do século XXI continua sendo uma sociedade de consumo.
        Mas esse padrão comportamental em escala global é, sobretudo, reflexo dos valores que o mundo abraça. Vivemos, sem sombra de dúvida, num mundo materialista (embora 95% da população diga acreditar em Deus).
        Numa análise acelerada do espiritualismo, que se antepõe ao materialismo, pode-se erroneamente concluir que os espiritualistas negam o dinheiro, dispensam a prosperidade e amam a pobreza.
       A questão é mais profunda. 
      Por reconhecer que as coisas do mundo são efêmeras, passageiras, e que não trazem a felicidade que a propaganda promete - embora produzam conforto - os espiritualistas não fazem da prosperidade material uma prioridade.
       Eis uma história que ilustra docemente essa maneira de pensar:
       Um norte-americano, visitando o Egito, chegou à casa de um reconhecido sábio e se surpreendeu com a falta de mobília: apenas havia uma cama, um cabideiro, uma escrivaninha e uns poucos utensílios.
       - Onde estão as suas coisas? Indagou o visitante.
       - E onde estão as suas? Respondeu o sábio.
       - Ah, sorriu o americano, é que eu estou de passagem.
       - Eu também, concluiu o sábio. 
      Os bens materiais são voláteis, não nos pertencem, porque eles, como nós, também estão aqui de passagem. Eis a compreensão espiritualista.
      Entretanto, isso não quer dizer que neguemos o progresso, o desenvolvimento econômico e a prosperidade. Muito pelo contrário, o resultado de uma vida plena também se reflete nas conquistas materiais.
      Você tem, sim, o direito de prosperar, de ter um bom automóvel, se de fato precisar dele, de ter uma boa casa, uma boa escola para os filhos, dinheiro para o lazer e uma poupança para garantir as épocas difíceis – que sempre virão como também passarão. 
      É que, considerando o ponto de vista espiritual, acumular bens, especialmente em detrimento da paz e do amor, é, na verdade, acumular problemas.
      Simplicidade, despojamento, vida sem ostentação, liberdade e generosidade, são coisas muito mais importantes para quem anseia pela construção de uma civilização fundamentada em valores espirituais. A riqueza da alma é, de fato, a única que nunca se perde, esgota ou termina. 
      Paz no coração, filho, não tem preço.
      Pra terminar, lembro de Gandhi, em Londres, sorrindo diante da vitrine de uma joalheria. O lorde que o acompanhava perguntou-lhe se desejava alguma das jóias, com a qual sua majestade folgaria em presenteá-lo.
      - Não, não, disse o Mahatma, apenas estou rindo das coisas que não preciso mais.
      Prospere, sem medo de ser feliz, tendo sempre na lembrança que só somos verdadeiramente donos daquilo que soubermos compartilhar.

Texto/mensagem de autoria de Plínio de Oliveira. Quem teve o prazer de conhecê-lo, sabe o tanto que este espírito é iluminado e exemplo e que pode falar com tamanha propriedade.

Lendo tal mensagem, me fez refletir ao modo de vida que a atual sociedade nos impõe, na busca desenfreada de posse e a viver em função do Ter, o que gera um ciclo vicioso de infelicidade perigosíssimo, ou seja, podendo nos tornar seres frustrados e infelizes, com tamanha loucura desenfreada, desmedida, completa inversão de valores, nos levando a acreditar que para sermos aceitos pela mesma, precisamos TER e inconscientemente o Ter parece incutir em nosso SER, nos tornando Reféns.

Acredito que quando conquistamos o que temos com nossos esforços e dedicação, não há nada de errado em aproveitarmos o que tais recursos nos proporcionam, o que vem a significar vitória em nossas vidas, podendo proporcionar aos “nossos” aquilo que não tivemos, mas com o devido cuidado para não criar uma identificação tão grande e entender que valorizar o Ser não significa viver apenas com a roupa do corpo, e que morar numa boa casa, andar em carros luxuosos ou trocar de celular a cada seis meses seja um pecado. Tudo se é uma conquista e não é pecado algum ter o que queremos, mas não se pode deixar de forma alguma isso afetar quem nós somos. E quando nós somos de fato felizes, não importa o que temos, seremos felizes pelo simples fato de sermos, sem precisar provar ou mostrar nada pra ninguém.

Como cita o autor: “Prospere, sem medo de ser feliz, tendo sempre na lembrança que só somos verdadeiramente donos daquilo que soubermos compartilhar.” E ainda que somos exemplos e nada melhor e gratificante que deixarmos bons exemplos.

“A riqueza da alma é, de fato, a única que nunca se perde, esgota ou termina. 
Paz no coração, filho, não tem preço.”

Quer saber o tamanho da sua riqueza? Faça uma lista das coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar."

Nem precisa dizer mais nada!!!!!

Boa semana a todos.
 Luciany A.C.Monteiro

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