"Ocupem-se bem de tudo aquilo que Deus lhe concedeu. Que a beleza do jardim alheio não lhe ofusque a disposição para plantar o seu." Pe. Fábio de Melo



"Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.Lembre-se da sabedoria da água :A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.Quando alguém o ofender ou frustrar, vc é a água e a pessoa que o feriu é o obstáculo!Contorne-o sem discutir.Aprenda a amar sem esperar muito dos outros " .

(Augusto Cury)



Procurarei editar reflexões e não verdades, pois a sabedoria começa na reflexão e a verdade está dentro de cada um de nós.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sobre o jejum - quaresma - a quem possa interessar!

Jesus já nos dizia que devemos jejuar, mas não para nos abster de comida e sim de nossos maus costumes, de nossas imperfeições.

Interessante tal reflexão, dia desses ainda conversava com amigas sobre, e é exatamente o que acredito, ou seja, acredito sim no jejum de pensamentos, atos e palavras e não no jejum alimentar, o que na verdade, deveria ser seguido diariamente e não só em determinada época do ano. Mas como somos seres imperfeitos, sabemos que estamos aqui para melhorar no que for possível e por esse motivo devemos buscar um melhor entendimento acerca das coisas.

Trago aqui, um artigo muito interessante que vale a pena "perder", ou na verdade, "somar" alguns minutinhos em nossas vidas.



“Quando vocês jejuarem, não tomem um ar triste como os hipócritas, que desfiguram o semblante para que os homens vejam que eles estão jejuando. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Vocês, porém, quando jejuarem, ungi a cabeça e lavai o rosto, afim de não mostrarem aos homens que estão jejuando, mas somente ao vosso Pai, que está em secreto; e vosso Pai, que vê em oculto, vos recompensará.” (Mateus, 6: 16 à 18).
Moisés, instituiu a prática de jejuar, e disse que era pedido divino, proclamando que Jeová castigaria aqueles que não a observassem.
Como acontece com todo culto exterior, em breve o jejum deixou de servir à religião para servir ao religioso. Os judeus submetiam-se ao jejum, não por empenho de purificação, mas apenas para mostrar que observavam com rigor os pedidos divinos.
Os fariseus, por exemplo, jejuavam duas vezes por semana. Nesses dias, para evidenciarem que isto representava sacrifício para eles, apresentavam as vestes mal arrumadas, barba e cabelos em desalinho, expressão torturada . . . É provável que nem mesmo estivessem jejuando, já que o importante era a aparência.
Jesus combate esse comportamento, recomendando que o jejuante se mantenha sereno, dentro da normalidade, em sua apresentação pessoal, buscando não a apreciação dos homens, mas a aprovação de Deus. Se a finalidade do jejum é a purificação, ensejando a comunhão com o Céu, trata-se de um assunto muito íntimo, entre o servo e o Senhor, entre a criatura e o Criador. A propaganda em torno do jejum seria mera manifestação de vaidade, retirando totalmente seus objetivos.
Jesus nunca deu importância às práticas exteriores. Não o vemos promovendo cerimônias, nem rezas. Suas reuniões, com os seguidores, eram totalmente despidas de formalismos. E ele falava com simplicidade, sem fórmulas verbais, sem vôos de erudição, de preferência em contato com a natureza, sempre pronto a responder a perguntas, fazendo do diálogo com o povo a base de seus inesquecíveis ensinamentos.
Por isso não jejuava, nem Ele nem seus discípulos. E àqueles que o acusavam de desrespeitar o culto judeu, respondia citando o profeta Oséias: “Misericórdia quero e não sacrifício”, ou seja, para a comunhão com o Céu o mais importante é praticar o bem do que mortificar (torturar) o corpo.
Jejum não se trata da mera abstenção de alimentos. Algumas horas ou todo um dia ingerindo apenas líquidos é prática saudável que desintoxica o organismo, se bem orientada, mas não tem nada a ver com nossa edificação espiritual. Se fosse assim, multidões que estão abaixo da linha da pobreza, submetidas a um jejum permanente, não por opção, mas por carência, seriam criaturas santas. Pelo contrário, fome e agressividade, geralmente, dão-se as mãos. O jejum a que se refere Jesus é de ordem moral. Se quisermos nos renovar, é necessário combater nossas mazelas, cultivando a Virtude e o Bem.
Então, nos períodos de jejum é preciso seguir a recomendação de Jesus: erguer a cabeça, mantendo expressão serena, calando a própria dor, confiantes em Deus. E Ele, que tudo vê, encontrará em nós a posição ideal para que nos possa ajudar.

Gosto muito desse tipo de discussão, mas que fique bem claro, discussão construtiva, que possa acrescentar e não agredir!

Contudo, cada um tem um forma de pensar, por isso somos diferentes uns dos outros. 

Não estou condenando, quem seria eu p isso....RESPEITO!!!!

Muita Paz!

Luciany


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